Uma comitiva, formada majoritariamente por mulheres pretas, participa da terceira edição do FESTAC, Festival Mundial de Artes e Cultura Negra e Africana, que é realizado na Tanzânia e tem programação até o próximo domingo (29). Após um longo período de ausência do do Brasil no evento, o objetivo é discutir ações que possam unir o continente, mirando um futuro cada vez mais promissor.
Convidado especial desta edição, o Brasil é representado por Carolina Maíra Morais, CEO da The African Pride, Adriana Vasconcellos, representando a pasta de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo, Fabíola Oliveira, chefe de gabinete da vereadora carioca Thais Ferreira, e de Sauanne Bispo, executiva da Google e CEO da marca África , atuando como curadora de experiências corporativas e educativas em países africanos
“Após 45 anos de ausência, o Festival que une o continente africano está de volta. Ter uma delegação brasileira formada majoritariamente por mulheres negras é um evento à parte. Na última edição, a participação oficial do Brasil foi marcada pelo racismo estrutural, e uma delegação que não correspondia à realidade racial brasileira. Estamos voltando ao passado para buscar algo que nos levará a um futuro promissor, regatando uma história na qual mulheres negras são vozes protagonistas na relação Brasil e África”, comenta Carolina Maíra, referindo-se à última edição do Festival, onde a delegação representante do Brasil vetou a participação oficial de Abdias do Nascimento.
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O grupo tem a missão de participar das discussões mantendo o olhar continuamente voltado para o futuro das relações que se deseja construir com o continente africano. Participando especialmente do evento, cuja última edição aconteceu na Nigéria em 1977, o jornalista Manoel Soares, que receberá o título de embaixador cultural da União Africana, abordará a necessidade dos estudos sobre a cultura africana para o desenvolvimento dos países pretos.
A participação do Brasil na terceira educação FESTAC mostra a importância de manter os laços estabelecidos através da cultura agora ampliando está conexão para o turismo e os novos negócios de forma a consolidar tais relações atualmente estagnadas.
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