Após a morte de George Floyd, e os dois assassinatos de jovens negros em favelas no Brasil, alguns clubes brasileiros de futebol, através das redes sociais, se juntaram aos protestos contra o racismo.
Nesta segunda-feira (1), os times iniciaram uma corrente contra o racismo, relembrando atletas negros que jogaram em seus clubes. Na corrente, um clube desafia o outro a citar nome de três jogadores negros que jogaram com a camisa de seu time, utilizado a #vidasnegrasimportam.
Alguns jogadores também usaram as redes socias para protestar contra o racismo. Talles, jogador do Vasco, foi um dos que se posicionou em sua conta no Twitter, usando a frase de Ângela Davis. “Não adianta não ser racista, temos que ser antirracistas”. Gabriel do São Paulo e Vinícius Junior do Real Madri também registram seus protestos e indignação contra as mortes ocorrida tanto nos EUA, quanto no Brasil.
Para Marcelo Carvalho, fundador do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, em entrevista a Agência Brasil, um ato vem acompanhado de outro e assim, sucessivamente. “Uma voz puxa a outra. Eles vão se encorajando e passam a não ter mais medo de uma possível represália do sistema. É um movimento que, caso não seja silenciado, pode crescer e se aprofundar para falar de outras lutas políticas e sociais do país”, disse.