Caso Miguel: Sarí Corte Real é condenada a 7 anos de prisão em regime fechado

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Foto: Reprodução

Sarí Gaspar Corte Real passará 7 anos presa em regime fechado condenada pela morte de Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos. A pena, entretanto, foi reduzida, já que em primeira instância ela era de oito anos e seis meses de prisão por abandono de incapaz com resultado morte. Os advogados de Sarí pediram, na época, a anulação da sentença – sob o argumento de que não houve crime. 

Miguel morreu após cair do nono andar do prédio de luxo no Recife, em junho de 2020, após ser deixado sozinho no elevador por Sarí, ex-patroa da mãe dele, em 2 de junho de 2020. 

A defesa da ré ainda pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

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O julgamento aconteceu no 2º andar do Palácio da Justiça, área central do Recife. O relator do caso foi o desembargador Cláudio Jean Nogueira Virgínio, que votou pela manutenção dos oito anos e meio de prisão em regime fechado.

A desembargadora Dayse Andrade Costa votou pela diminuição da pena para seis anos, além de regime semiaberto. O desembargador Eudes França votou pela diminuição da pena para sete anos em regime fechado. 

Em setembro deste ano a Justiça do Trabalho de Pernambuco condenou o casal a ex-primeira dama do município de Tamandaré Sarí Corte Real e seu marido, o ex-prefeito de Tamandaré Sérgio Haagamento a pagar uma indenização no valor de R$ 2 milhões pela morte do menino Miguel.

Na decisão, o juiz João Carlos condenou o casal em decorrência de danos morais pela morte da criança e por obrigarem Mirtes Renata, mãe do menino, e Marta Maria, avó, a trabalhar durante o período de lockdown, onde o recomendado era não sair de casa devido a pandemia do coronavírus. O magistrado reconheceu que os patrões permitiam a presença de Miguel no local de trabalho da mãe, Mirtes, e que assumiam o risco de eventuais danos contra a criança.

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