Caso Miguel: MPPE agrava pena de Sari Corte Real por o crime ter sido contra criança durante a pandemia

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Sarí Gaspar Corte Real é a primeira-dama da cidade de Tamandaré-PE Foto: Reprodução TV Globo

Sari Gaspar Corte Real teve a pena agravada por o crime ”ter sido contra criança em meio à conjuntura de calamidade pública”, durante a pandemia do novo coronavírus. A denuncia partiu do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que reforçou o abandono de incapaz no inquérito que investiga a morte do garoto Miguel Otavio Santana da Silva, de cinco anos. Com isso, o caso segue para a justiça.

A denúncia foi assinada pelo promotor de Justiça criminal Eduardo Tavares e apresentada à 1ª Vara de Crimes contra Criança e Adolescente do Recife.

Sari Gaspar Corte Real foi denunciada pelo Ministério Público e pena é agravada. Foto: reprodução/ TV Globo

Conclusão do inquérito

No dia 1° de junho, a Polícia Civil de Pernambuco indiciou por abandono de incapaz seguido de morte, Sari Corte Real. A primeira dama da cidade de Tamandaré-PE responde pela morte do garoto Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, que foi deixado sozinho no elevador de um prédio de luxo no centro do Recife, no dia 2 de junho. Miguel caiu do nono andar do edifício – uma altura de 35 metros.

De acordo com o delegado do caso, Ramon Teixeira, Sari cometeu um ”crime preterdoloso”, que é quando a pessoa indiciada pratica um crime distinto do que havia projetado cometer. Se condenada, a pena pode ser de quatro a 12 anos de prisão.

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