Desde o princípio desta atual legislatura até setembro a Câmara dos Deputados gastou cerca de R$ 8 milhões com a segurança do presidente da Câmara e dos deputados que estão correndo algum risco de vida.
Segundo levantamento feito pela Gazeta do Povo através do Portal Transparência, os gastos secretos com segurança e a residência do presidente, que são pagos com o cartão corporativo, chegam em R$ 3 milhões, já para as diárias e passagens de policiais que fazem a segurança do presidente e deputados foram gastos R$ 5 milhões.
Entre os deputados que correm risco de vida estão David Miranda e Talíria Petrone (PSOL), além de Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A proteção de Eduardo teria que ser feita pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, porém houve um acordo com a Câmara e o Senado, que transferiram a tarefa para as Polícias Legislativas das suas casas. Eduardo Bolsonaro gerou despesas de R$ 216 mil com 438 diárias e R$ 437 mil com passagens para seus seguranças, num total de R$ 650 mil.
Desse montante ficou de fora os R$ 7 milhões gastos com o transporte do presidente pelo jatinho da Força Aérea Brasileira para missões oficiais e o seu deslocamento para casa durante os finais de semana.
O maior gasto foi do antigo presidente Rodrigo Maia (DEM), que gastou R$ 474 mil com passagens e R$ 360 mil com diárias pagas aos policiais, sendo um total de R$ 1,1 milhão.
Já o atual presidente Arthur Lira (PP), ganha o posto de ter tido a escolta mais cara durante o recesso parlamentar de 2021. De 16 a 26 de julho, duas equipes de policiais legislativos se revezaram na proteção ao presidente da Câmara, gerando uma despesa de R$ 31 mil, sendo R$ 20 mil com diárias – em média 5,5 por policial.