2,5 milhões de brasileiros têm cadastro irregular no Bolsa Família

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O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, informou que atualmente 2,5 milhões de brasileiros estão cadastrados de maneira irregular no Bolsa Família. Além disso, o Ministro enfatizou que, no mês de março, cerca de 1,5 milhão de beneficiários serão excluídos do programa.

O Governo tem analisado os cadastros dos beneficiários do Bolsa Família e alerta para o cancelamento de mais inscrições ao longo do ano. O objetivo da pasta é fazer análise de cerca de 5 milhões de cadastros e assegurar que famílias mais necessitadas sejam contempladas pelo programa.

Ao todo, o Governo Federal acredita que 2,5 milhões de cadastros estão irregulares – Foto: Victor Leahy/Governo de Alagoas

A avaliação é de que a gente vai ter uma retirada mínima de 2,5 milhões de irregulares. Mas, também, com busca ativa, temos condições de trazer para o recebimento quem tem o direito e estava na fila, estava fora, gente que está passando fome”, disse o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social Wellington Dias em entrevista à Globo News.

O Ministério prevê mais de 700 mil novos beneficiários para o recebimento do auxílio. Dentre essas famílias, estão pessoas que se enquadram nos requisitos prévios do Bolsa Família. O principal fator que encaixa essas pessoas nos parâmetros para o recebimento do auxílio é a questão da renda mensal.

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A maioria dos inscritos no Bolsa Família devem apresentar renda per capita (por pessoa) de até R$210. O principal motivo do cancelamento do cadastro de 2,5 milhões de pessoas ao longo do ano foi justificado com o fato de se tratar de famílias que ultrapassam esse parâmetro. Além disso, famílias constituídas por apenas uma pessoa também estarão propensas à suspensão.

Até o momento, aproximadamente 2.200 ex-beneficiários que não se enquadram nos requisitos já fizeram o cancelamento da inscrição no próprio aplicativo do Bolsa Família.

O Governo também prevê conceder aumento do benefício às famílias com um grande número de pessoas que tenham crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos. Atualmente, o acréscimo de R$150 deve ser destinado exclusivamente para famílias que tenham crianças de até 6 anos de idade.

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