A Universidade Federal do Tocantins (UFT) conta com o primeiro polo voltado para a educação de idosos indígenas do Brasil. O projeto, que é parte da Universidade da Maturidade (UMA), está sendo realizado em Tocantínia, região que concentra aldeias da etnia Xerente. Todo o conteúdo foi traduzido para a língua dos indígenas, para que todos pudessem participar.
A novidade desse projeto da UMA, que existe há alguns anos e leva educação e atividades extracurriculares para pessoas idosas em todo o estado, é que pela primeira vez ele é realizado em uma aldeia. No local, muitos dos mais velhos não sabem ler ou escrever, e viram nesse encontro uma oportunidade.
“Esses saberes ao longo do tempo eles vão se perdendo, e a universidade da maturidade com toda a metodologia cientifica, ela vai ajudar, ela vai contribuir para que esses saberes sejam sistematizados e que eles possam não se perder ao longo do tempo”, explica o secretário municipal de educação, André Ribeiro de Golveia, em entrevista a TV Anhanguera.
Além de apreender, os mais velhos também “A UMA ela vem mostrar que os nossos anciãos eles têm muitas respostas, e nós jovens temos muitas perguntas. então a UMA vem mostrar que velho é ter conhecimento, ser velho é ter história, é ter o que falar”, afirma o professor Leonardo Sampaio Santana.
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