Neste último domingo (14) foi inaugurada, em frente à Câmara Municipal, Centro do Rio, a placa em homenagem à vereadora Marielle Franco, assinada em 2018.
O ato, que contou com a presença de parentes de Marielle Franco e de autoridades, como o atual prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, aconteceu no mesmo dia em que o assassinato completou três anos.
As frases que constam na placa definem o assassinato de Marielle como brutal e afirma que ela morreu por lutar por uma sociedade mais justa: “Mulher negra, favelada, LGBT e defensora dos direitos humanos. Brutalmente assassinada em 14 de março de 2018 por lutar por uma sociedade mais justa”.
A placa colocada na Praça Floriano, Cinelândia, é a mesma que o deputado federal Daniel Silveira (PSL- RJ) e o deputado estadual do Rio de Janeiro Rodrigo Amorim (PSL) quebraram durante a campanha eleitoral de 2018.
Daniel Silveira foi preso recentemente por publicar vídeos nas redes sociais defendendo o AI-5, o ato mais duro da Ditadura Militar. Atualmente ele cumpre prisão domiciliar.
Investigações
Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram executados em 2018 após terem saído de um evento da agenda da vereadora, que ocorreu na Lapa.
Segundo as investigações, Ronnie Lessa, sargento reformado da Polícia Militar, fez os disparos, e o ex-PM Élcio de Queiroz dirigiu o veículo utilizado no dia do crime. No início deste mês, o Tribunal de Justiça do Rio decidiu que os dois, que estão presos há um ano, irão a júri popular.
Mas a pergunta que todos ainda fazem é: “Quem mandou matar Marielle Franco?”. O questionamento diariamente toma as redes sociais. Após três anos, ainda não há resposta sobre o mandante do assassinato.
No Twitter, a irmã de Marielle, Anielle Franco, questionou: “Quem mandou matar a minha irmã? Qual a motivação desse crime? Três anos é muito tempo sem resposta. Mas pouco tempo para defender sua memória e seu legado. Sigamos”.