5 anos sem Marielle: Conheça o instituto que continua o legado da vereadora

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O Instituto Marielle Franco é uma organização sem fins lucrativos que defende a memória da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, assassinados em 14 de março de 2018. Os quatro pilares da instituição são: busca por justiça, defesa da memória, multiplicação do legado e regar as sementes. Uma das missões é empenhar esforços para que a investigação sobre as mortes caminhe e o mandante do crime seja identificado.

O Instituto Marielle Franco preserva a história da vereadora espalhando as mensagens deixadas por ela e combatendo as fake news que surgiram após o assassinato. Marielle Franco foi eleita em 2017 com a proposta de defender as mulheres, a comunidade LGBTQIA+, a população negra e periférica. A organização tem o propósito dar continuidade ao trabalho iniciado por ela.

O Instituto tem o propósito de continuar o trabalho iniciado pela vereadora assassinada. Foto: IMF

O quarto eixo da instituição é apoiar a carreira política de mulheres negras que desejam ocupar os espaços de tomada de decisão. O projeto “Plantando Sementes: Estruturando a Resistência de Mulheres Negras no Brasil”, iniciado em 2019, junto com Instituto Ibirapitanga, tem o objetivo de estruturar as áreas de atuação do Instituto, acompanhar a investigação sobre o assassinato. Também são realizadas ações nas ruas e formação de redes para a expansão do legado político de Marielle.

O Instituto ainda se aliou a luta contra as consequências da pandemia. Em parceria com outras organizações, implementou ações para garantir a segurança alimentar e o acesso ao auxílio emergencial a1900 famílias de mulheres negras, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Ações em redes espalham as sementes deixadas por Marielle Franco. Foto: IMF

Em em colaboração com o movimento Mulheres Negras Decidem, o Instituto Marielle elaborou o documento “Para Onde Vamos” com intuito de registrar experiências e lições de mulheres negras que lideraram ações de enfrentamento à crise em todo o Brasil. O relatório pontuou possibilidades para uma agenda coletiva, negra e feminista no futuro pós-pandemia. A rede formada pelo instuto fortalece ações de apoio à população em vulnerabilidade e em busca de soluções para o futuro de pessoas negras e periféricas.

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Jerson Pita

Jerson Pita

Jornalista, marqueteiro, pesquisador e periférico. Cria de Duque de Caxias, escreve sobre entretenimento, sociedade e esportes. No mestrado, pesquisa a autoridade jornalística e a migração da mídia tradicional para o Youtube.

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