Em comemoração dos dez anos do funk “beijinho no ombro”, a funkeira Valesca Popozuda conversou com o Notícia Preta sobre o sucesso da música que foi o primeiro lançamento em carreira solo e sobre nunca ter abandonado suas raízes.
Nascida em Irajá, Zona Norte do Rio, ficou conhecida quando era vocalista do grupo feminino “Gaiola das Popozudas”, entre os anos de 2000 e 2012. “Beijinho no Ombro é um divisor de águas na minha vida. Eu digo que a gente comemora a metade do ano para lá, né? Porque a gente lançou em junho e o clipe a gente só foi lançar Natal pro Ano Novo naquele meado dessa semana. Então ele fez dez anos, é um hino atemporal, né gente? até hoje a galera menciona ou fala alguma frase da música. Sabe, é sobre isso, né? Sobre ter história”, afirmou.
A funkeira falou sobre a nostalgia do funk 2000 e sobre nunca ter abandonado sua origem musical. “Eu sempre vivi muito e sempre vivo muito as minhas raízes. Mas assim, essa nostalgia da galera vem com os anos 2000. Tanto que eu gravei com a Tati Quebra Barraco público do meu peito. A música Eu vou pro baile tacar, eu vou para o baile procurar o meu negão. Então foi assim. Foi essa tacada mesmo que a gente quis trazer tanto a lembrança musical, tanto de imagem também do clipe A Gaiola, que era fundamental está, entendeu?” disse a Popozuda.
Valesca fala que tem desejo de lançar um DVD comemorando o sucesso de sua carreira. “Para o ano que vem, eu quero muito um DVD. Já passou até da hora, entendeu? Eu acho que tudo tem seu tempo e tudo tem sua hora. Ela ainda deixa um recado para os artistas que estão chegando agora”, desabafa.
“Você construir uma carreira sólida, fazer o seu nome, sua história. É tão bom quando a gente vê um artista que tem história para contar, temos que pensar nisso. Não tem que pensar só, eu vou explodir uma música, eu vou fazer essa faixa acontecer”, completa Valesca.
E continua dizendo sobre a cobrança de ter que estar dentro das paradas dos streaming.
“Eu costumo dizer o seguinte, estar no top 50 no Spotify, no global no primeiro lugar, eu acho que é importantíssimo, é maravilhoso, muita gente se prende muito a isso, eu não paro de trabalhar e subir no palco para mim é mais prazeroso do que até lançar música, entendeu?”, pontuou.
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