Dezenas de sul-americanos querem ser médicos em Veneza

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Fonte: ANSA

Pelo menos 29 aspirantes a médicos da América do Sul querem tentar exercer a profissão em Veneza, na Itália, que está recrutando profissionais da área para fazer frente ao contínuo envelhecimento de sua população.   

Ao todo, 254 profissionais responderam à campanha de recrutamento internacional lançada pela agência sanitária veneziana para tentar atrair pessoas de todos lugares, com a promessa de oferecer um consultório para os médicos e ajuda para encontrar moradia.   

Destes, pelo menos 11 inscritos já foram julgados aptos e incluídos em um ranking que está sendo regularmente atualizado.   

A previsão é que três médicos sejam contratados temporariamente em 2023, provavelmente em setembro, e sete em 2025.   

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Um casal de argentinos, ambos profissionais da saúde, está preparando os documentos para o reconhecimento de títulos e a cidadania italiana. Eles afirmam que estão aprendendo o idioma do país europeu há nove meses.   

Um relatório divulgado pela Fundação Gimbe, que promove pesquisas na área da saúde, estima uma carência de quase 2,9 mil médicos de família no norte da Itália, com a expectativa de mais de 3,4 mil perdas até 2025.   

Além disso, 42,1% dos médicos de família da Itália setentrional já superam o teto máximo de 1,5 mil pacientes, o que pode prejudicar a qualidade no atendimento.

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