A Delegacia Especial de Crimes Homofóbicos, Raciais e de Intolerância, do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) de Sergipe, contabilizou 22 casos de racismo e 59 de injúria racial nos primeiros meses de 2022.
O levantamento feito pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) de Sergipe nos últimos anos, apresenta um aumento das denúncias de racismo e injúria racial. Em 2019 foram 158, já em 2020 somaram 193 e 194 no ano seguinte. Os cinco primeiros meses de 2022, segundo o estudo, mostram que houve 16 aberturas de Boletim de Ocorrência (BO), mesma quantidade de 2021.
Em março de 2022, uma mulher foi vítima de racismo quando uma advogada pediu para que ela e uma amiga olhassem a bolsa enquanto ia ao banheiro, quando retornou a advogada acusou as mulheres de furtar um celular e lhe fez ataques racistas.
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Em outubro de 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF), equiparou o crime de injúria racial com racismo. Para o relator do processo, ministro Edson Fachin, não há como reconhecer a extinção da punibilidade a acusados por injúria racial. Por 8 votos a 1, a alteração no artigo 5º, XLII, da Constituição da República Federativa do Brasil, foi alterada.
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