Red Bull demite executivos nos EUA após acusações de racismo

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(Foto: Mark Thompson/Getty Images)

Após se silenciarem acerca do movimento Black Lives Matter, além de uma série de acusações de racismo e xenofobia contra a cúpula da empresa nos Estados Unidos, executivos do alto escalão da Red Bull nos Estados Unidos foram demitidos. Segundo funcionário da empresa, a liderança da Red Bull não se posicionou de forma contundente em relação ao assassinato de George Floyd e aos protestos por justiça e igualdade racial nos Estados Unidos, e este seria um dos motivos para o desligamento dos executivos.

Segundo a Adweek, especializada na cobertura do mercado de mídia, publicidade e tecnologia, foram três demitidos: Stefan Kozak, CEO executivo para América do Norte, a chefe executiva de marketing Amy Taylor, e Florian Klaass, chefe global de marketing cultural. 

Outro fato que pesou contra o grupo de executivos foi uma ilustração usada em uma apresentação que mostrava o mapa mundial com uma série de estereótipos racistas, como a China sendo “o país onde as coisas são produzidas” e a África o “lugar de onde os animais do zoológico vêm”. 

A apresentação vazou e a empresa foi acusada de ter uma cultura racista. Após o episódio, a chefia global da Red Bull se posicionou, dizendo-se ser contra o racismo, e que essa luta estaria no DNA da empresa. Segundo a empresa, a demissão dos executivos não aconteceu por conta dos casos de racismo, mas como parte de uma estratégia de mudança de foco e redução de gastos. 

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