Segundo o Anuário da Comunicação Corporativa de 2024 da revista Mega Brasil, o número de profissionais negros em agências de comunicação é de 29,9%. Os dados mostram um salto desde a última amostra que era de apenas 23% dos profissionais, e revelam a importância de impulsionar profissionais negros na comunicação.
A comunicação institucional é a área que cria e fortalece a identidade e imagem de uma empresa. Isso pode ser feito através de ações que promovam o diálogo e interatividade com o público interno e externo.
Através dela as empresas mostram como se comportam, sua missão, as políticas e práticas de trabalho e outras informações relevantes sobre elas. Por isso, a comunicação deve ser objetiva e de fácil entendimento do público, considerando possíveis limitações e dificuldades em relação à linguagem que será utilizada.
Outros instrumentos da comunicação também estão presentes na comunicação institucional, como: jornalismo empresarial, relações públicas, marketing social e cultural, publicidade e propaganda, assessoria de imprensa, entre muitas outras.
Conforme o dossiê nomeado de: ‘Raça, Cor e Gênero: Quem Escreve Nos Principais Jornais do Brasil?‘, elaborado pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ação Afirmativa (GEEMA), nas maiores redações do país, como O Globo, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, apenas 6,1% dos seus funcionários pardos e 3,4% pretos.
A pesquisa ‘Why Diversity Matters’ (Porque a Diversidade Importa, em tradução literal), realizada pela consultoria americana Mckinsey, de 2015, mostra que empresas que tem o time etnicamente variados teriam retorno de 35% maior em relação aos concorrentes.
Pensando em inserir e a fim de promover a equidade nas futuras oportunidades dentro do mercado de trabalho para cidadãos negros, a Escola de Comunicação Antirracista está lançando o último e-book da série que visa impulsionar o conhecimento nas mais diversas áreas. Já conta com o lançamento no dia 13 de Dezembro, e será de Comunicação Institucional.
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