Nos últimos 12 meses o preço das carnes bovina, suína e de frango cresceu quase 40%, com isso houve uma alta procura pelos cortes de segunda e terceira, como por exemplo a carcaça temperada, pé de galinha e pescoço. Estes também houve aumento, com alguns chegando a 60% mais caro que em 2020, de acordo com consultoria realizada pela Safras e Mercados, dos valores das carnes em São Paulo.
A informação foi publicada no site G1, onde o dorso do frango teve aumento de 60,71% e a moela de 57,81%, a carcaça temperada ficou 45% mais cara. Já a orelha subiu 20% e o espinhaço 23%, seguindo pela pele (9,30%) e o joelho (6,82%), ambos cortes de porco. O acém, carne bovina, subiu 21,43%. A lista continua com os cortes de boi: traseiro (18,06%), dianteiro e ponta de agulha (14,79%), e coxão duro (13,73%).
Segundo Diego Moscato, cofundador da Rede Mais Açougues, que possui filiais em 10 estados brasileiros, lojas em 6 regiões confirmaram a alta procura dos clientes por esses cortes desde do início da pandemia. “A alta acumulada no preço da carne bovina chegou a 36% entre agosto de 2020 e 2021, segundo o IBGE. O frango encareceu até mais nesse período: 40,4% e os ovos subiram 20%”, disse Diego ao G1.
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Ainda não se possui dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) ou do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em relação aos valores desses cortes. O IBGE acompanha apenas o preço das “carnes nobres”, ou do produto por completo.