A partir desta segunda-feira (30), 1.637 Policiais Militares de oito batalhões e uma companhia destacada do Estado do Rio de Janeiro usarão câmeras de segurança em seus uniformes. A medida chega com duas semanas de atraso e após duras críticas à corporação depois da chacina na Vila Cruzeiro, no complexo da Penha, Zona Norte da Capital fluminense.
A instalação das câmeras de segurança deveria ter iniciado no dia 16 de maio, mas a empresa responsável legou problemas operacionais para realizar o serviço no prazo estipulado. Para iniciar a gravação, o agente deve retirar o equipamento em uma central de armazenamento e recarga por meio de reconhecimento facial. O aparelho deverá ficar afixado no uniforme, na altura do peito e as imagens e sons serão captados e transmitidos para o Centro de Comando e Controle (CICC) da Polícia Militar (PMERJ), durante 12 horas ininterruptas.
Os equipamentos serão instalados por agente do o 2º BPM (Botafogo), 3º BPM (Méier), 4º BPM (São Cristóvão), 6º BPM (Tijuca), 16º BPM (Olaria), 17º BPM (Ilha do Governador), 19º BPM (Copacabana), 23º BPM (Leblon) e 1ª Companhia Independente da Polícia Militar (Laranjeiras). Todos eles subordinados ao 1º Comando de Policiamento de Área.
Na última terça-feira (24), uma operação conjunta das polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal acabou com a morte de 26 pessoas. Foi a segunda chacina na Vila Cruzeiro promovida pelas forças de segurança do Estado. Em fevereiro deste ano, 8 pessoas foram assassinadas e mais de 6 mil alunos ficaram sem aula depois de uma operação policial.
O secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Pires, disse que é um momento diferenciado para as forças de segurança do Estado e “neste primeiro momento haverá uma dificuldade e ajustes serão necessários”, disse.
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