De passagem pelo Brasil, a influente socióloga Patricia Hill Collins encontrou com o rapper Mano Brown na editora Boitempo, em São Paulo, na última semana. Em uma postagem em seu perfil nas redes sociais, o rapper destacou todos os seus feitos e títulos, e contou sobre o que falaram neste encontro que durou cerca de duas horas.
“Falamos sobre povo preto, gerações, colorismo, qual a fita entres os manos e manas daqui e de lá, mil questões, bom demais, parabéns pela trajetória, até a próxima“, escreveu Mano Brown que apareceu abraçado com a “uma das mais influentes pesquisadoras do feminismo negro nos Estados Unidos e no mundo”, como ele também escreveu.
Em uma publicação, a editora deu mais detalhes sobre a conversa entre os dois. “Hill Collins está estudando português e declamou letras dos Racionais. Para ela, a música de Mano Brown e o hip hop são instrumentos poderosíssimos de educação e de mobilização popular”, escreveu na legenda do post.
A atriz, cantora e ativista Preta Ferreira também se encontrou com a socióloga no último final de semana, em um jantar informal que contou com outras personalidades negras, feito para homenagear Patricia Hill Collins, organizado pela escritora Juliana Borges e pela escritora e advogada Yaredy Thay.
Mais eventos pela frente
A socióloga que é professora universitária de Sociologia da Universidade de Maryland, ex-chefe do Departamento de Estudos afro-Americanos na Universidade de Cincinnati, e ex-presidenta do Conselho da Associação Americana de Sociologia, fará parte do Festival LED.
O evento vai acontecer nos dias 16 e 17 de junho no Museu do Amanhã e no Museu de Arte do Rio (MAR), no Rio de Janeiro, onde Patricia Hill Collins vai falar obre seus estudos relacionados ao racismo e sobre como ela utilizou da abordagem de Paulo Freire em sua carreira com educação.
A professora e escritora tem cerca de cinco livros publicados, três deles pela editora Boitempo: Bem mais que ideias: a interseccionalidade como teoria social crítica (2022) Interseccionalidade (2021) e Pensamento feminista negro (2019).
Leia também: Patricia Hill Collins participa pela primeira vez do Festival LED
