A estreia da série “Olhos que Condenam” na Netflix, na última sexta-feira (31), reavivou o debate sobre discriminação ao debater o caso dos “Cinco do Central Park”. Os quatro capítulos da série conta a história real de um grupo de adolescentes negros presos por um estupro que não cometeram em Nova York. A ex-promotora Linda Fairstein (interpretada pela atriz Felicity Huffman), uma das protagonistas da história, foi responsável pela acusação injusta dos jovens e agora enfrenta consequências da condenação.
Fontes da ONG Safe Horizon que ajuda vítimas de abuso e crimes violentos em Nova York, disseram, segundo o TMZ, que os funcionários estão revoltados com o fato de Fairstein ter permanecido no conselho de uma organização para minorias por tanto tempo. A ex-promotora corre o risco de perder seu emprego na instituição sob acusação de racismo.
Em 1989, Linda Fairstein era chefe da Unidade de Crimes Sexuais de Manhattan e teve participação nas confissões forçadas dos cinco jovens condenados.
“Olhos que Condenam” é uma minissérie dirigida por Ava DuVernay que conta a história de cinco jovens negros acusados injustamente de estuprar uma mulher branca que praticava corrida no Central Park, em Nova York. O caso aconteceu em 1989 e os meninos passaram mais de uma década na cadeia. Eles foram liberados apenas em 2002, após evidências de DNA comprovarem a inocência deles.