Neste domingo (22) a Defesa Civil do estado do Amazonas informou que o número de pessoas que são afetadas pela seca severa deste ano chegou a 633 mil. De acordo com o órgão, essa quantidade pertence a 158 mil famílias. Atualmente, a estiagem deixou 59 das 62 cidades do estado, em situação de emergência.
A capital Manaus, vive a pior seca em mais de 120 anos, com o nível do Rio Negro descendo a cada dia, e afetando comunidades urbanas e rurais em todo o município, mas principalmente a vida de comunidades ribeirinhas. No início do mês, Manaus antecipou o encerramento do ano letivo de escolas ribeirinhas, segundo a Secretaria Municipal de Educação (Semed).
De acordo com o Porto de Manaus, responsável pela medição, a cota do rio chegou a 13,19 metros, atingindo um novo nível mínimo histórico, agravando mais ainda a situação. A previsão é que ele continue baixando até o início do próximo mês, quando termina o período de estiagem.
Com a seca severa, as pessoas sofrem com o abastecimento de água, comida e produtos essenciais, além de dificuldade de acesso a serviços de educação e saúde. O abastecimento de luz também é afetado.
Por isso, na última semana, o Ministério da Saúde enviou ao Amazonas sete kits calamidade, contendo 32 medicamentos e 16 insumos, para atender a 10,5 mil pessoas por até um mês. Além disso, o estado também receberá do ministério uma verba de R$ 225 milhões para reforçar o atendimento de saúd.
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