A rapper e produtora cultural gaúcha Negra Jaque lança seu EP Linhas de Cura: Rap, negritude e outras formas de existir em todas as plataformas digitais. O álbum é o quarto da artista e foi lançado nesta sexta-feira (8). Com 15 anos de carreira e três álbuns lançados, Negra Jaque afirma que utiliza seu trabalho para abrir caminhos para a cultura de rua e periférica no Rio Grande do Sul.
Mulher preta, professora e mãe, a artista encontrou no Hip Hop uma forma de expressar suas vivências e evidenciar narrativas invisibilizadas. A partir disso conquistou reconhecimento regional, sendo indicada para o Prêmio Açorianos de Música como melhor compositora em 2019 e convidada para atuar como diretora artísticas da 38ª edição do festival UNIMÚSICA da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Sua jornada enquanto artista e ativista resulta num acúmulo de experiências ricas que culminam em um momento chave de sua carreira: o lançamento de seu trabalho em âmbito nacional. Linhas de cura, produzido em parceria com Latoca Records, uma gravadora independente do RS. “O álbum é um convite à reflexão sobre o eu e o nós, um disco que fala de força, de transgredir e superar desafios”, analisa.
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Em seu 4º trabalho a artista busca utilizar dos conceitos de existência, poesia negritude e coletividade, intrínsecos à carreira de Negra Jaque, servindo como vitrine para artistas pretos do sul e no Brasil. “Buscar um espaço de esperança em um tempo de doença, através da música, da poesia e da garra de viver”, afirma.
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