Após arrematar diversos prêmios, emplacar uma temporada online durante o período de isolamento social da pandemia e e realizar uma nova estreia em São Paulo, o espetáculo “A Cor Púrpura” volta ao Rio de Janeiro, palco de sua primeira temporada.
O musical será encenado a partir da próxima sexta (14), no Teatro Riachuelo Rio, onde permanece em cartaz, de sexta à domingo até o dia 13 de fevereiro.
São 17 atores em cena, 90 figurinos, um palco giratório de seis metros de diâmetro e uma escada curva com sistema de traveling em volta do cenário. A superprodução fica em cartaz até 13 de fevereiro, com sessões de sexta a domingo.
Alice Walker foi a primeira escritora negra a ganhar o Pulitzer pelo seu livro ‘A Cor Púrpura’, que continua contemporâneo ao retratar relações humanas, de amor, poder e ódio, em um mundo pontuado por estruturais diferenças econômicas, sociais, étnicas e de gênero. O livro A Cor Púrpura foi lançado em 1982.
Com direção de Steven Spielberg, a obra foi adaptada para o cinema em 1985, recebendo 11 indicações ao Oscar. A transposição para musical aconteceu em 2005, na Broadway. Em 2016, houve uma nova montagem, rendendo à produção 2 Tony e o Grammy de melhor álbum de teatro musical.
O espetáculo estreou originalmente em 2019 no Brasil, pelas mãos da Estamos Aqui Produções, com versão de Arthur Xexéo para o português e direção de Tadeu Aguiar. Tal como na Broadway, musical conquistou diversos prêmios no Brasil, por tratar de temas densos como sexismo, machismo, preconceito e violência doméstica, de uma forma pungente e com musicalidade muito própria, que inclui canções como “Estou Aqui”, marco da virada da protagonista Celie.
Escrito há mais de 35 anos e vencedor dos Prêmios Pulitzer, Grammy e Tony, A Cor Púrpura é um musical baseado em uma história passada na primeira metade do século XX, na zona rural do Sul dos Estados Unidos, com personagens típicos dessa região.
Com um elenco em sua maioria escolhido por meio de testes, o musical permanece, nesta retomada teatral, praticamente com os mesmos atores. O espetáculo apresenta a trajetória e luta de Celie (Letícia Soares) contra as
adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século XX. Na adolescência, a personagem tem dois filhos de seu suposto pai (Jorge Maya), que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros (entre eles, Harpho – Alan Rocha), lavar, passar e trabalhar sem remuneração. Ela é tirada à força do convívio de sua irmã caçula Nettie (Ester Freitas) e passa a morar com o marido Mister (Wladimir Pinheiro). Enquanto Celie resigna-se ao sofrimento, Sofia (Erika Affonso) e Shug (Flávia Santana) entram em cena, mostrando que há possibilidade de mudanças e novas perspectivas, esperança e até prazer. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher. Completam o elenco: Analu Pimenta (Squeak); Suzana Santana (Jarene); Hannah Lima (Doris); Cláudia Noemi (Darlene); Caio Giovani (Grady Ensemble); Leandro Vieira (Chefe da Tribo Olinka Ensemble); Gabriel Vicente (Bobby Ensemble); Thór Junior (Pastor Ensemble); Renato Caetano (Soldado Ensemble); Nadjane Pierre (Solista da Igreja Ensemble).
FICHA TÉCNICA:
Texto: Marsha Norman
Músicas: Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray
Versão Brasileira: Artur Xexéo
Direção Geral: Tadeu Aguiar
Direção Musical: Tony Lucchesi
Elenco: Letícia Soares, Wladimir Pinheiro, Flávia Santana, Jorge Maia, Alan Rocha,
Ester Freitas, Erika Affonso, Analu Pimenta, Suzana Santana, Cláudia Noemi, Hannah
Lima, Caio Giovani, Renato Caetano, Thór Jr, Gabriel Vicente, Leandro Vieira, Nadjane
Rocha.
Assistência de direção: Flávia Rinaldi
Produção de elenco: Marcela Altberg
Cenário: Natália Lana
Figurino: Ney Madeira e Dani Vidal
Desenho de luz: Rogério Wiltgen
Desenho de som: Gabriel D’Angelo
Coreografia: Sueli Guerra
Assistência de cenografia: Gisele Batalha
Assistência de Coreografia: Olívia Vivone
Assistência de direção musical: Thalyson Rodrigues
Assessoria de imprensa: Barata Comunicação
Mídias sociais: Rafael Nogueira
Designer gráfico: Alexandre Furtado
Produção executiva: Edgard Jordão
Coordenação de produção: Norma Thiré
Produção Geral: Eduardo Bakr
SERVIÇO
A Cor Púrpura – O Musical
Temporada: 14 de janeiro a 13 de fevereiro de 2022
Sexta: 20h
Sábado: 16h | 20h30
Domingo: 18h
Local: Teatro Riachuelo
Endereço: Rua do Passeio,38/40 – Centro – Rio de Janeiro.
Classificação: 12 anos.
Duração: 180 minutos.
Gênero: Musical
Vendas: www.sympla.com.br
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