A advogada e ex-miss EUA, Cheslie Kryst, de 30 anos, morreu na manhã desse domingo (30) após cair de um arranha-céu, em Nova York. Cheslie morava no 9º andar do prédio, mas ela havia sido vista pela última vez em um terraço do 29º andar do mesmo edifício.
Além de miss, Cheslie era conhecida por seu trabalho na TV e por ter advogado gratuitamente para presos nos Estados Unidos. A jovem fez carreira como repórter no programa ‘Extra TV’ e chegou a ser indicada ao Emmy por seu trabalho.
Antes de se tornar miss em 2019, Cheslie Kryst trabalhava na área de direito civil e costumava a advogar gratuitamente para presos que lutavam contra sentenças injustas. Na última pergunta no concurso que a coroou, Cheslie foi questionada se o “Me Too” e o “Times Up” (grandes movimentos contra o abuso sexual sistemático) teriam “chegado longe demais” e aproveitou para mencionar sua profissão. “Não acho que tenham ido longe demais. O que [movimentos como] ‘Me Too’ e ‘Times Up’ buscam é a garantia de que promovamos locais de trabalho seguros e inclusivos em nosso país. Como advogada, é exatamente isso que quero para este país. Acho que são bons movimentos“, disse.
LEIA TAMBÉM: Bruna Valim é a primeira negra a representar Santa Catarina no Miss Universo Brasil
Segundo o portal norte-americano TMZ, Kryst deixou uma carta afirmando que todos os seus pertences ficaram para sua mãe. A família dela divulgou uma nota ressaltando as qualidades e o amor-próprio da modelo.
“Sua grande luz foi aquela que inspirou outras pessoas ao redor do mundo com sua beleza e força. Ela se importava, amava, ria e brilhava. O mais importante, como filha, irmã, amiga, mentora e colega – sabemos que seu impacto continuará vivo“.