A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, apresentou a ‘Rede de Educação’ em Direitos Humanos nesta quarta-feira (19), em Brasília (DF). A iniciativa é voltada à ampliação e ao fortalecimento da formação em direitos humanos no Brasil.
Com previsão de lançamento entre junho e julho de 2025, a Rede denominada “Tecer Direitos” tem como principal objetivo divulgar os direitos humanos à sociedade civil, agentes públicos e órgãos de segurança pública por meio de cursos, diálogos e formações. A expectativa é alcançar diversas organizações governamentais e diferentes setores da sociedade, promovendo uma cultura de inclusão, respeito e equidade.

Composta por instituições de ensino, organismos internacionais, conselhos, fóruns de gestores e movimentos sociais, promovendo a oferta e a consolidação dos direitos fundamentais em todo o país, a meta é alcançar um milhão de participantes por ano, por meio de ações de mais de 200 instituições distribuídas nos 26 estados e no Distrito Federal.
Formação para transformar
Durante a apresentação da iniciativa, a ministra destacou que a Rede visa consolidar um compromisso já existente no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, criando uma articulação entre universidades, institutos federais e outras instituições que já atuam na área.
“Temos o objetivo de elaborar, promover e difundir capacitações em direitos humanos para diferentes públicos. Criar um corpo de instituições que atuam nessa pauta, mas que muitas vezes não dialogam entre si“, explicou a ministra.
A Rede contará com cursos presenciais, híbridos e na modalidade de ensino a distância (EaD), buscando ampliar seu alcance. Um dos focos principais é a formação de agentes da educação, saúde e segurança pública, setores estratégicos para a promoção dos direitos humanos.
A ministra ainda enfatizou a necessidade de a lógica da formação das forças de segurança incluir todos pessoas como detentores de direitos. “Tem algo de errado quando um policial entra numa comunidade e a comunidade tem medo“, afirmou.