A poetisa e ativista pelo direito dos negros nos Estados Unidos Maya Angelou se tornou a primeira mulher negra a estampar a moeda de dólar nos EUA. A imagem da ativista estará presente nas moedas de 25 centavos de dólar.
Maya, que entre tantas atividades também já foi cantora, atriz, motorista de ônibus, editora de revista, professora e pesquisadora, morreu em 2014, aos 86 anos. Ela criou uma escrita disruptiva, em que desafiou a estrutura das autobiografias e expandiu o gênero literário. Seu livro de estreia, o autobiográfico “Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola”, de 1960, foi uma das primeiras produções autobiográfica de mulheres negras a atingir um grande público.
Em 2011, Maya Angelou foi condecorada pelo presidente Barack Obama com a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria concedida pelo governo americano a ativistas pelos direitos civis. Ela também foi indicada ao prêmio Pulitzer, o maior reconhecimento da literatura, na categoria poesia em 1971.
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Sobre a moeda Maya Angelou
O novo visual da moeda faz parte de uma iniciativa chamada “Prominent American Women” (Mulheres Americanas Proeminentes). A ação é um projeto de lei da parlamentar democrata Barbara Lee, da Califórnia, aprovado no fim de 2020.
Outras personagens femininas de destaque na história do país também serão homenageadas, como a astronauta e física Sally Ride, a primeira nativa americana líder da Nação Cherokee Wilma Mankiller, a ativista latina Nina Otero-Warren e a atriz de ascendência asiática Anna May Wong.