Madagascar: ONU alerta que mudança climática pode gerar crise humanitária

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Carcaça de burro morto devido à seca na cidade de Kargi, no Quência 09/10/2021 REUTERS/Baz Ratner

Desde o Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas, em 2015, Madagascar, país localizado na África Oriental, teve apenas uma temporada de chuvas, o que ocasionou em mais de um milhão de pessoas em situação grave de fome no país do sudeste africano.

Carcaça de burro morto devido à seca na cidade de Kargi, no Quência Foto: Baz Ratner / REUTERS

A maior parte dos habitantes de Madagascar vivem da agricultura. Durante este tempo, a seca e as tempestades de areia inesperadas arruinaram plantações no sul da ilha, de acordo com o Programa Alimentar da ONU, forçando famílias a comerem gafanhotos, folhagens selvagens e cactos, e deixando crianças desnutridas e fracas. 

O país tem mais de 70% dos habitantes localizados nas zonas rurais, hoje, devido aos reflexos do aquecimento global, tem cerca de 30 mil pessoas sofrem com a fome, sendo assim, Madagascar tem sofrido, diretamente, com o aquecimento global.

Trabalhadores estão lutando para acompanhar a alta no número de desastres naturais na ilha. mesmo com o aquecimento global de 1,2 grau Celsius hoje em dia, apontou a agência humanitária da ONU, a Ocha, na cúpula do clima COP26 em Glasgow, apontando os desafios de operação em países conturbados como Haiti, Mali e Iêmen.

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