Justiça federal aceita acordo de Derik Chauvin por assassinato de George Floyd

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O juiz federal dos Estados Unidos, responsável pelo julgamento dos quatro policiais envolvidos no assassinato de George Floyd, aceitou, nesta quarta-feira (4), o acordo judicial de Derik Chauvin e definiu as condenações entre 20 e 25 anos de prisão. O ex-policial também vai cumprir as duas penas juntas – ele respondia outro processo na justiça estadual de Minnesota. 

Foto: Divulgação

O juiz do Tribunal Distrital dos EUA, Paul Magnuson, não estabeleceu uma data para o parecer final do julgamento por violação dos direitos civis de Floyd. Agora, o ex-policial vai cumprir essa pena junto com a sentença estadual de 22 anos, que o considerou culpado de homicídio. O acordo de confissão enviado pela defesa de Chauvin pedia uma condenação de 17 anos, no primeiro caso, e um pouco mais de 21 anos por ele ter se considerado culpado na audiência federal, em dezembro de 2021.

Derik Chauvin tenta reverter decisão da justiça estadual 

O ex-policial que foi condenado pela justiça estadual de Minnesota em junho de 2021, entrou com um recurso para reverter o parecer final do júri. Segundo a defesa, houve interferência na decisão devido a seleção do júri, local do julgamento e o momento do processo. O documento apresentado argumenta que os jurados da condenação foram intimidados pela onda de protestos que começaram logo após a morte de George Floyd.

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Outros três ex-policiais, Tou Thao, J. Alexander Kueng e Thomas Lane, que estavam no momento do assassinato, foram declarados culpados de privar George de seus direitos, ao não ajudá-lo. De acordo com a promotoria, os três sabiam que tinha o dever de ajudar Floyd, devido ao treinamento e senso humano, enquanto ele implorava por sua vida ao ficar sob o joelho do ex-colega, Derek Chauvin.

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