O documentário “Quem matou Malcolm X”, lançado na última sexta-feira (7) pela Netflix, está mexendo com o judiciário americano.
Muitas questões acerca do crime foram levantadas e, agora, a Defensoria do Distrito de Manhattan, em Nova York, está disposta a reabrir as investigações do caso. “O promotor Meet Cy Vance se encontrou com representantes do Projeto Inocência (organização sem fins lucrativos que defende pessoas condenadas equivocadamente) para tratar desse assunto. Ele quer que a Defensoria comece a revisão preliminar da matéria, o que vai indicar quais os próximos passos a serem tomados”, declarou o porta-voz da defensoria, Danny Frost, em comunicado oficial emitido na última segunda-feira (10).
O documentário é estrelado pelo historiador Abdur-Rahman Muhammad, que procura por respostas para o assassinato do ativista. No dia 21 de fevereiro de 1965, Malcolm estava no Auduborn Ballroom, em Nova York, quando foi baleado e morreu. No ano seguinte, três homens foram condenados à prisão perpétua, dois deles sempre alegaram inocência; o outro afirma saber o que aconteceu e atesta a inocência dos dois.
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