Guerra em gaza destruiu ou danificou 92% das casas na região, aponta agência da ONU

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Desde o início da guerra que tomou conta de Gaza, que começou em outubro de 2023, 436 mil unidades habitacionais, ou seja, 92% das casas da região, foram destruídas ou danificadas. A informação é do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês). Dessas, 160 mil estão destruídas e 276 mil severamente ou parcialmente danificada.

Por conta dos confrontos entre Israel e o Hamas, a ONU também aponta que mais de 1,8 milhão de pessoas precisam urgentemente de abrigo de emergência e itens domésticos essenciais. Além disso, a agência também diz que 90% da população em Gaza foi deslocada, sendo que muitos foram forçados a se mudar repetidamente.

Mães e filhos esperam no posto médico do campo de Zaarab, na área de Mawasi, a oeste de Khan Younis, apoiados pelo Unicef /Foto: ONU News

A implacável campanha de bombardeios levou a assistência médica ao limite, o sistema de resíduos sólidos entrou em colapso, causando sérios riscos ambientais e à saúde, e o sistema de água foi drasticamente cortado“, diz a ONU.

A quantidade de mortos em decorrência da Guerra também é alto. Até então, mais de 110 mil palestinos ficaram feridos e cerca de 47 mil morreram, desde 2023. Recentemente foi feito um acordo de cessar-fogo, firmado na última sexta-feira (17), e que começou no último domingo (19). Desde então prisioneiros israelenses e palestinos foram soltos.

Além das casas, cerca de 88% das escolas da região foram destruídas, assim como 68% das terras agrícolas, 68% da rede rodoviária e 50% dos hospitais.

Grande parte de Gaza é entulho, enquanto ataques aéreos e operações militares israelenses danificaram ou destruíram cerca de 60 por cento dos edifícios, incluindo casas, escolas e hospitais”, de acordo com a ONU.

Leia também: Com 46 mil palestinos mortos, Israel ameaça adiar o cessar-fogo em Gaza

Bárbara Souza

Bárbara Souza

Formada em Jornalismo em 2021, atualmente trabalha como Editora no jornal Notícia Preta, onde começou como colaboradora voluntária em 2022. Carioca da gema, criada no interior do Rio, acredita em uma comunicação acessível e antirracista.

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