Governo federal realiza ação antirracista durante final da Copa do Brasil

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Ministros Silvio Almeida e Anielle Franco - Foto: Divulgação

O governo federal, em iniciativa conjunta entre os ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), da Igualdade Racial (MIR) e do Esporte (ME), realizou neste domingo (24), durante a partida final da Copa do Brasil entre São Paulo e Flamengo, no estádio do Morumbi (SP), a ação de luta antirracista no futebol com o tema “Com racismo, não tem jogo”. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apoiou a campanha.

Na capital paulista, os ministros Silvio Almeida, Anielle Franco e André Fufuca acompanharam a ação diretamente das arquibancadas do estádio Cícero Pompeu de Toledo. “O futebol é uma das manifestações mais importantes da nossa cultura e diz muito sobre o que a gente é. Eu não posso ficar de fora de uma luta, que é sem fronteiras, contra a discriminação e o racismo”, destacou o ministro Silvio Almeida.

A ação teve o objetivo de sensibilizar torcedores para que combatam episódios de racismo contra os jogadores, como ainda acontece no Brasil e contra jogadores brasileiros no exterior.

Quem acompanhou o jogo no estádio ou a transmissão na TV pode ver o Telefone do Disque 100 – Disque Direitos Humanos, nas proximidades de uma das traves do campo.  O Disque 100 é o canal para denúncias de violações de Direitos Humanos.

Além disso, dezenas de camisas foram distribuídas para as autoridades e integrantes do evento. No telão do estádio foram exibidas as mensagens como: “Com racismo não tem jogo. Se tiver racismo, denuncie. Disque 100!

Cooperação antirracista

Ainda fazendo parte das ações de enfrentamento ao racismo no futebol, o governo federal por meio do MIR e ME, assinaram um protocolo de intenções juntamente à CBF. O termo de cooperação prevê a realização de uma agenda de promoção da igualdade racial e do combate ao racismo nos estádios e eventos futebolísticos realizados ao redor do país.

Disque 100

O serviço funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel, bastando discar 100.

Denúncias também podem ser feitas por meio da página da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, por meio do WhatsApp (61) 99611-0100, videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Telegram. Acesse aqui os canais de denúncia. 

Leia também: Em Moçambique, ministra Anielle Franco assina acordos de combate à discriminação e promoção da igualdade racial

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