Governo de Angola suspende atividades de afiliada da TV Record na África

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O Ministério das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social (Minttics) de Angola decidiu suspender as atividades da Record TV África, afiliada da emissora sediada em Angola, com transmissão para a África Subsaariana. O motivo, segundo o Governo, foram as inconformidades com a legislação angolana.

A suspensão passa a valer a partir da meia-noite de quarta-feira (21). O anúncio foi feito pelo secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Carnaval, e o discurso foi transmitido pela TPA, a televisão pública angolana, nesta segunda-feira (19).

Entre os motivos destacados pelo governo está, por exemplo, o fato de “que a empresa Rede Record de Televisão (Angola), Limitada, que responde pela TV Record África, tem como diretor-executivo um cidadão não nacional”.

Simeão Mundula, apresentador do JR África, da Record TV África; afiliada foi suspensa pelo governo de Angola

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Além da TV Record, outras emissoras também tiveram suas atividades suspensas: Zap Viva e Vida TV. Além de algumas revistas e jornais.

Segundo o secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Carnaval, as direções destas empresas não cuidaram de corrigir ao longo do tempo que vêm operando no mercado angolano. Por outro lado, estas empresas enquanto não procederem a correção em conformidade com os requisitos legais, estarão suspensas do exercício da sua atividade.”

Em Angola, a Igreja Universal do Reino de Deus tem cerca de 500 mil fiéis. Em 2020, angolanos tiveram atritos com a direção brasileira da instituição e acabaram tomando parte das igrejas angolanas. Desde 2017, a Igreja Universal na África tem sido comandada pelo bispo Honorilton Gonçalves, principal executivo da Record em sua fase de maior crescimento.

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