A filha de Lampião e Maria Bonita, Expedita Ferreira Nunes, está processando o jornalista e escritor Tiago Pavinatto por danos morais. Tiago publicou o livro “Da Silva: a Grande Fake News da Esquerda: o Perfil de um Criminoso Conhecido e Famoso Pela Alcunha Lampião” pela editora Almedina. O processo corre na décima Vara Cível de Aracajú, em Sergipe.
A defesa publicou nota revelando que família Ferreira foi surpreendida com a publicação do livro e que há no texto conteúdos sem fundamentos históricos e caracterizados por teor agressivo a honra de Lampião e seus familiares.
A defesa explicita também que não há intuito de impedir a circulação e a comercialização do livro e que os pedidos apresentados na ação judicial visam resguardar os fatos históricos e assegurar devida retratação aos familiares de Lampião.
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Além de retratação, o processo pede uma indenização por danos morais. Pavinatto disse, em vídeo no YouTube, que se baseou em fontes históricas para escrever o livro e afirmou que a família de Lampião, “tá pedindo retratação para a pessoa errada. Se tem uma coisa que eu não faço é me retratar”, disse Pavinatto.
Este ano, a Imperatriz Leopoldinense foi campeã do carnaval do Rio com enredo sobre história de Lampião através da literatura de cordel, com o enredo, “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida“, destacou o sertão, o semiárido, registrando os signos mais próximos ao cangaço.
O carnavalesco se debruçou nos cordéis que vislumbraram um destino pós-morte para a figura de Lampião, esse personagem mítico do imaginário nordestino brasileiro, que, em diferentes áreas das artes, foi abraçado como uma figura típica da brasilidade.
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