Segundo o Ministério do Trabalho, o Brasil gerou 2,037 milhões de empregos formais em 2022. Foram apontadas 22,64 milhões de contratações e 20,61 milhões de demissões no setor privado. Os dados coletados não consideram empregos informais
Se comparado a 2021, houve uma queda de 26,6%, quando foram criados 2,776 milhões de postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Os dados oficiais apontam que houve redução de 431.011 mil vagas formais em dezembro de 2022.
O CAGED mostra que os setores campeões em geração de empregos formais foram: Serviços (1,176 milhão), Comércio (350 mil), Indústria (251 mil), Construção (194 mil) e Agropecuária (65 mil). Estima-se que, com a retomada das obras dos programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida, a Construção Civil retome o crescimento dos empregos formais.
Essa coleta de informações considera apenas os registros em carteira, logo os trabalhadores informais não entram nos percentuais. Desta forma, os dados não podem ser comparados com os números de desemprego divulgados pelo Instituto Brasieiro de Geografia e Estatística (IBGE) em janeiro deste ano.
Por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) o IBGE coleta informações que englobam os setores informais da economia. A Pnad aponta que, atualmente, são 38,8 milhões de trabalhadores informais no país.
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