A deputada federal Carla Zambelli foi presa na tarde desta terça-feira (29) na Itália, de acordo com apuração da repórter Andréia Sadi, do Grupo Globo. A prisão foi confirmada pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues. Zambelli foi encaminhada a uma delegacia italiana, e as autoridades do país têm 48 horas para decidir o desfecho do caso, que pode ser sua soltura, prisão domiciliar ou início do processo de extradição para o Brasil.
A prisão ocorreu pela polícia italiana, com colaboração intensa entre as forças brasileiras e italianas. “A cooperação internacional foi fundamental, entre a PF e polícia italiana pela adidância. Foi presa há instantes e levada para uma delegacia da polícia italiana. Agora, tem 48 horas para a autoridade judiciária de lá dar encaminhamento. Se vai soltar, se vai extraditar, se vai ser prisão domiciliar”, afirmou Andrei Rodrigues ao blog de Andréia Sadi.

Processos contra Zambelli
Carla foi condenada a dez anos de prisão e a perda do mandato pela Primeira Turma do STF. A deputada é acusada de invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e atuar em conjunto com o hacker Walter Delgatti Neto, planejando um ataque virtual ao sistema do CNJ para inserir decisões judiciais forjadas, como um mandado de prisão contra Alexandre de Moraes, ministro do STF.
Zambelli teve o nome incluído na lista de foragidos internacionais desde 6 de junho. A pedido de Alexandre de Moraes, o nome de Zambelli foi incluído na lista de foragidos internacionais da Interpol. O nome da deputada consta na Difusão Vermelha da Interpol, banco de dados de pessoas procuradas pelas polícias dos 196 países-membros do órgão.
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