Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a taxa de infarto em pessoas com menos de 40 anos aumentou cerca de 180%. Cada vez mais jovens estão sofrendo infarto, revelando que essa doença não é exclusiva apenas dos idosos. Os fatores apresentados são: obesidade, sedentarismo, uso de drogas, anabolizantes e tabagismo.
A combinação desses fatores promove um envelhecimento acelerado do organismo prejudicando a saúde cardiovascular. Para o cardiologista Roberto Giraldez, uma das formas de prevenção é manter uma rotina ativa de exercícios, alimentação saudável e ajuda médica.

“Todos vão ter placas de gordura na circulação, o que acontece é que o indivíduo que tem esses fatores de risco, que fuma, que tem sobrepeso, que tem diabetes, ao invés de ter isso aos 70 anos vai ter aos 40 + mudança do estilo de vida, que o indivíduo faça dieta mais regular, mantenha controle de peso e faça atividade física. Que ele busque o médico para fazer tratamento adequado.” destaca o médico.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são a causa da morte de ⅓ das mulheres do mundo, a probabilidade de uma mulher morrer de infarto é 50% maior em comparação aos homens.
A maior incidência nas mulheres se justifica por conta de vários fatores: envelhecimento natural, estilo de vida e estresse do dia a dia ocasionado pela tripla jornada da mulher, deixando-as mais expostas a problemas como estes. Embora as mulheres sejam as mais afetadas pela doença, poucas visitam o cardiologista regularmente.
Leia também: “O infarto não é um problema só da população mais velha”, diz especialista sobre aumento de casos