Cresce número de infarto entre pessoas com menos de 40 anos no Brasil, segundo Ministério da Saúde

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Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a taxa de infarto em pessoas com menos de 40 anos aumentou cerca de 180%. Cada vez mais jovens estão sofrendo infarto, revelando que essa doença não é exclusiva apenas dos idosos. Os fatores apresentados são: obesidade, sedentarismo, uso de drogas, anabolizantes e tabagismo. 

A combinação desses fatores promove um envelhecimento acelerado do organismo prejudicando a saúde cardiovascular. Para o cardiologista Roberto Giraldez, uma das formas de prevenção é manter uma rotina ativa de exercícios, alimentação saudável e ajuda médica. 

Os sintomas das doenças cardíacas nas mulheres geralmente é diferente dos sintomas nos homens. As mulheres costumam sentir dores nas costas, náuseas, fraquezas, dores gástricas – sintomas que podem ser confundidos com outras doenças. Fonte: Agência Brasil/Tomaz Silva

“Todos vão ter placas de gordura na circulação, o que acontece é que o indivíduo que tem esses fatores de risco, que fuma, que tem sobrepeso, que tem diabetes, ao invés de ter isso aos 70 anos vai ter aos 40 + mudança do estilo de vida, que o indivíduo faça dieta mais regular, mantenha controle de peso e faça atividade física. Que ele busque o médico para fazer tratamento adequado.” destaca o médico. 

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são a causa da morte de ⅓ das mulheres do mundo, a probabilidade de uma mulher morrer de infarto é 50% maior em comparação aos homens. 

A maior incidência nas mulheres se justifica por conta de vários fatores: envelhecimento natural, estilo de vida e estresse do dia a dia ocasionado pela tripla jornada da mulher, deixando-as mais expostas a problemas como estes. Embora as mulheres sejam as mais afetadas pela doença, poucas visitam o cardiologista regularmente. 

Leia também: “O infarto não é um problema só da população mais velha”, diz especialista sobre aumento de casos

Maria Eugênia Melo

Maria Eugênia Melo

Nortista, de Palmas capital do Tocantins. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins.

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