Na semana próxima semana, presidentes e representantes de clubes se reúnem na sede da CBF em dia de agenda cheia. Na pauta do Conselho Técnico da CBF vai haver debate de aumento do número de estrangeiros relacionados por partida – de 5 para 7 – e também tema que é caro para a atual presidência da CBF.
Em agosto do ano passado, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, prometeu que levaria para os clubes a discussão sobre a perda de ponto por casos de racismo entre torcedores e atletas nos campeonatos nacionais. Para o dirigente, apenas a punição desportiva num contexto de competição em que qualquer ponto pode significar título ou rebaixamento, ajudaria a educar torcedores e clubes de maneira geral.
Ednaldo manifestou a intenção de mudança no regulamento geral da entidade. O caso gerou discussões imediatas e diversas reações. Hoje, no Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF não há penalização deste tipo prevista para casos de racismo.
Trecho do artigo 1 do RGC do ano passado diz que “as competições nacionais oficiais do futebol brasileiro exigem de todos os intervenientes colaborar de forma a prevenir comportamentos antidesportivos, bem como violência, dopagem, corrupção, manifestações político-religiosas, racismo, xenofobia ou qualquer outra forma de discriminação”.
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Em caso de descumprimento, as punições previstas são advertência, punição pecuniária e vedação de registro ou transferência de atletas.
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