Brasil ultrapassa mais de 2 mil mortes por dengue em 2024

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O Brasil ultrapassou mais de 2 mil mortes até o momento. É o que revela os dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. Até o início deste mês já são mil mortes a mais do que o registrado em 2023 inteiro, quando 1.179 óbitos foram confirmados. Até então, era o maior número desde o início do monitoramento dos casos pela pasta, em 2000.

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Até o momento, foram confirmadas 2.197 óbitos pela doença em 2024, enquanto outras 2.276 mortes estão em investigação. O Ministério de Saúde informa que o Brasil tem 4.270.624 casos em investigação, o maior índice da história. Desde março, o País já havia superado o recorde anterior de casos, estabelecido em 2015, quando 1.688.688 casos foram confirmados. Já em 2023, registramos 1.658.816 casos da doença.

A maioria das mortes foram registradas em São Paulo (576), seguido por Minas Gerais (342), Distrito Federal (308), Paraná e Goiás (152). Na última semana, foi ampliada a campanha de imunização contra a dengue. O Ministério da Saúde anunciou que 625 novos municípios receberão vacinas contra a doença transmitida pelo mosquito.

Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue (Divulgação/Divulgação) Foto: divulgação da internet

A número elevado de casos de dengue é notado desde as primeiras semanas de 2024 e, em menos de três meses, o número de casos no país já ultrapassou os registros de todo o ano de 2023. O Distrito Federal e o estado de Goiás foram os primeiros a receber doses da vacina contra a dengue, iniciando à campanha de imunização que, no momento, está concentrada na faixa dos 10 aos 14 anos de idade.

O ministério informou que a terceira remessa da vacina da dengue contemplou 686 municípios do país e, até o momento, 930 mil doses foram distribuídas.

Leia também: Brasil registra mais de 4 milhões de possíveis casos de dengue, segundo Ministério da Saúde

Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

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