Jair Bolsonaro (PL) entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira (07), para impedir que um vídeo fosse circulado em uma campanha promovida pelo seu adversário no segundo turno da eleição presidencial. O conteúdo é fruto de uma entrevista concedida para o jornal The New York Times, de modo que o presidente contou a história de quando visitou uma aldeia indígena em Surucucu (RO).
Nas imagens é possível ver Bolsonaro em um escritório sendo entrevistado por um jornalista, na qual ele começa a contar uma história de quando visitou uma aldeia indígena. De acordo como o relato do presidente um indígena tinha falecido, assim, durante sua visita eles estavam fazendo um ritual no qual o candidato à reeleição recebeu um convite para participar.
“E daí eu queria ver o índio sendo cozinhado. Daí o cara falou ‘se for, tem que comer’. Eu falei, ‘eu como!’. Como a comitiva não quis ir, porque tinha que comer o índio, não queriam me levar sozinho lá, aí não fui. Eu comeria o índio sem problema nenhum, é a cultura deles, e eu me submeti àquilo”, declarou Bolsonaro.
Em resposta ao conteúdo, a equipe do Bolsonaro disse que a frase “foi tirada de contexto” e declaram que na entrevista ele fala sobre a sobrevivência na selva e que, às vezes, é necessário comer “carne humana, de índio, de animal, de qualquer coisa”. Até o momento da publicação desta matéria ainda não foi divulgado um comunicado do TSE.
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A declaração aconteceu em 2016, ou seja, antes das eleições de 2018 no qual ele foi eleito para ser presidente do Brasil. No entanto, o histórico do candidato inclui até mesmo um suposto caso de sexo com uma galinha. Em entrevista para o programa CQC no ano de 2012 ele riu e brincou quando foi questionado sobre supostamente ter cometido atos libidinosos com o animal.
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