Ato contra corte na educação leva mais de 70 mil pessoas para as ruas de Salvador

8D36EF4F-C997-4BB7-AD92-D7D374CF07CD-scaled.jpeg


Na manhã desta quarta-feira (15) estudantes, professores e funcionários de instituições de ensino públicas e particulares participam do ato contra os cortes na Educação, que partiu da praça do Campo Grande tendo fim na Praça Castro Alves, em Salvador. De acordo com os organizadores, mais de 70 mil pessoas estiveram nas ruas em defesa da educação.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi uma das primeiras instituições a ter corte no repasse de verbas pelo Governo Federal, com redução de R$ 55 milhões de seus recursos. Durante o anúncio de corte, o Ministro Abraham Weintraub disse que vai cortar recursos de universidades federais que apresentem desempenho acadêmico fora do esperado estiverem promovendo ‘balbúrdia’.

Para Tilson Nunes, a defesa da educação pública é fundamental para que haja amparo social da população mais carente. “Estudei meu ensino médio na rede estadual, minha graduação em uma universidade pública estadual, atuei como enfermeiro sanitarista no sistema único de saúde, fiz mestrado e estou no doutorado em uma universidade pública federal. Ou seja, vim do público e produzo conhecimento para o público. Não aceitarei agora, render o meu conhecimento a iniciativa privada, como uma alternativa para o desenvolvimento da minha pesquisa. Sigo resistindo, pois acredito na universidade pública”, completa o enfermeiro.

O estado da Bahia já enfrenta uma crise na educação com os docentes da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Universidade Estadual de Feira de Santana do Estado da Bahia (Uefs), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em greve desde o dia 9 de abril. Estão funcionando apenas os serviços de saúde, laboratórios, bancas de mestrado e doutorado agendadas previamente, a Reitoria e as Pró-Reitorias, além de parte da atividade de pesquisa e extensão.

A doutora em Psicologia Social, Lia Vainer Schucman, explicou que o corte na verba da educação vai ser prejudicial, sobretudo, para população negra

Deixe uma resposta

scroll to top