Na madrugada desta quinta-feira (27) o governo boliviano afirmou que após a tentativa de golpe, a situação no país está “sob controle”. O general Juan José Zúñiga, ex-comandante do Exército, apontado como o responsável por liderar a ação, foi preso na noite de quarta-feira (26), depois das Forças Armadas bolivianas tomaram conta da praça central de La Paz.
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“Garanto que está tudo sob controle, não há motivo de preocupação, estamos adotando as medidas de segurança necessárias. As unidades militares receberam instruções para voltar imediatamente às suas atividades normais”, disse o ministro da Defesa da Bolívia, Edmundo Novillo.
Além de Zúñiga, Juan Arnez Salvador, ex-comandante da Marinha, também foi preso, e o presidente Luis Arce trocou as liderança das Forças Armadas. Assim, Jose Wilson Sanchez Velásquez foi nomeado como o novo comandante-geral do Exército do país.
A Procuradoria-Geral da Bolívia abriu uma investigação para apurar a tentativa de golpe. Após ter sido detido, o ex-comandante do Exército apontou que tudo foi uma armação do atual presidente, para aumentar a popularidade do governo. Até o momento o presidente não se manifestou.
A comunidade internacional reagiu a tentativa de golpe de Estado. O governo brasileiro repudiou a tentativa, que segundo o Ministério das Relações Exteriores, foi uma “clara ameaça ao Estado democrático de Direito no país”.
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