Antonieta de Barros foi incluída nesta quinta-feira (05) no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A sanção assinada pelo presidente foi publicada no “Diário Oficial da União” junto aos nomes das ministras da Cultura, Margareth Menezes da Purificação Costa, e da Igualdade Racial, Anielle Franco. Antonieta de Barros (1901-1952) foi a primeira mulher negra eleita para um mandato popular nas décadas de 1930 e 1940. Nesses anos ela foi deputada estadual por Santa Catarina.
Filha de escrava liberta, Antonieta atuou ainda como jornalista e professora sendo autora do projeto que definiu o dia 15 de outubro como o Dia do Professor em Santa Catarina. A data foi oficializada no calendário nacional em 1963. Ela também foi uma das primeiras mulheres a trabalhar na imprensa catarinense e a assumir a Presidência de uma assembleia legislativa no Brasil.
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“Sua atuação política foi marcada predominantemente pela defesa do magistério, atividade da qual nunca se afastou, com propostas que visavam garantir concursos públicos para os cargos de professor, reduzir a influência política na escolha de diretores escolares e ampliar o acesso ao ensino superior para alunos carentes por meio da oferta de bolsas de estudos”, afirmou Flávio Arns (Podemos-PR), o relator do projeto de lei que propôs a inclusão de Antonieta de Barros no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria em 2020. O autor do projeto foi o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ).
O Livro de Heroínas da Pátria se encontra no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Nomes como Zumbi dos Palmares, Luís Gama e Getúlio Vargas também estão inscritos.
