A África do Sul convidou mais de 60 países para reuniões durante a cúpula, segundo a agência oficial russa de notícias Tass.
“Entre eles há tanto países africanos quanto os que apresentaram pedidos de entrada no Brics. A programação prevê discussões substanciais sobre o diálogo com os países do Sul Global”, declarou reservadamente um diplomata sul-africano.
Segundo a chanceler da África do Sul, Naledi Pandor, os líderes irão explorar o tema da expansão da organização, já que 23 países já apresentaram pedidos formais de ingresso ao Brics.
No mês passado, uma fonte oficial da África do Sul revelou que também há muitos países que já expressaram interesse informalmente.
Nesta sexta-feira (18) o presidente da China, Xi Jinping, anunciou que irá à África do Sul para a reunião da cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e uma visita de Estado entre os dias 21 e 24 de agosto.
“A convite do presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, Xi Jinping estará na reunião em Johanesburgo e copresidirá o Diálogo de Líderes China-África”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.
Essa será a segunda viagem oficial de Xi em 2023, após a visita ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Na cúpula do Brics, estarão presentes os presidentes de todos os países-membros, exceto Putin, que será representado por seu chanceler, Sergei Lavrov.
A desistência de Putin livrou o país anfitrião de uma saia justa por ser membro do Tribunal Penal Internacional (TPI), que emitiu um mandado de prisão contra o líder russo por conta da denúncia de deportação ilegal de crianças de áreas ucranianas ocupadas ilegalmente.
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