A ativista dos direitos LGBTI+, Alessandra Ramos Makkeda será sepultada nesta terça-feira (17), no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, Zona Norte do Rio de Janeiro. A ativista faleceu na tarde do último domingo (15) após sofrer um mal súbito. Ela, que tinha 41 anos, morreu ao lado da mãe e do padrasto.
Makkeda também será homenageada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) na audiência pública “Enfrentar a discriminação contra LGBTI+ no Rio”, que realiza uma balanço das políticas públicas voltadas ao público, nas mais diversas esferas da administração pública, como educação, trabalho, saúde, assitência social, segurança e direitos.
Makkeda começou seu ativismo em meados dos anos 2000, no Grupo Arco-Iris, projeto de prevenção para homens gays com surdez e na organização da Parada do Orgulho LGBTI+. Além disso, ela fundou o Instituto Transformar Shelida Ayana, que atua no combate à LGBTIfobia.
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Nas redes sociais, o Grupo Arco-Iris, lamentou a morte da fundadora. “O Grupo Arco-Íris está de luto e lamenta a partida precoce da doce e querida Alessandra Ramos na tarde deste domingo. Segundo a família, ela não estava se sentindo bem e na tarde de domingo teve um mal súbito, vindo à óbito”, escreveu.
Alessandra Ramos era assessora parlamentar da deputada estadual Dani Monteiro (Psol) e já havia atuado como assessora parlamentar do ex-deputado federal Jean Wyllys.
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