Espanha resgata mais de 300 imigrantes próximo às Ilhas Canárias

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O serviço de resgate marítimo da Espanha resgatou nesta quarta-feira (26) mais de 300 imigrantes que tentavam chegar às Ilhas Canárias em barcos frágeis.

O serviço de resgate disse que não sabia de nenhum afogamento, conforme relatado por um grupo de direitos humanos.

Helena Maleno, fundadora do grupo de monitoramento de migração Walking Borders, disse que 18 pessoas morreram tentando fazer a perigosa travessia da África para a ilha de Lanzarote. A Reuters não pôde confirmar esse número de forma independente.

O serviço de resgate disse em sua conta no Twitter que 319 imigrantes foram resgatados de seis barcos, incluindo um que transportava até 120 pessoas, e foram levados para Lanzarote e Gran Canaria.

Imigrantes com cobertores vermelhos após resgate /Foto: Reuters

Dezenas de pessoas envoltas em cobertores vermelhos chegaram antes do amanhecer ao porto de Arguineguin em um barco de resgate e foram ajudadas a chegar ao cais por equipes de emergência em trajes de proteção.

Dez pessoas, incluindo uma mulher grávida e um bebê, foram enviadas para centros de saúde, mas nenhuma delas estava em perigo.

As ilhas ao largo da costa da África Ocidental tornaram-se o principal destino de migrantes que tentam chegar à Espanha, com uma parcela muito menor tentando atravessar o Mar Mediterrâneo para o continente espanhol.

Um total de 22.316 migrantes chegaram às Canárias ilegalmente em 2021, em comparação com 23.271 no ano anterior.

A Walking Borders disse que mais de 4.400 migrantes, incluindo pelo menos 205 crianças, se perderam no mar tentando chegar à Espanha em 2021, mais que o dobro do número de 2020 e o maior desde que o grupo começou a registrar em 2018.

Fonte: Reuters

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

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