Diversas autoridades do futebol estiveram presentes na tarde desta segunda-feira (02) para prestar homenagens a Pelé, falecido na última quinta-feira (29). Dentre os presentes, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, relembrou que Pelé também sofria com o racismo e respondia a discriminação com trabalho.
“É uma pessoa que sofria racismo calado, mas dava a resposta com trabalho. Isso perdura até hoje. Ele inspira cada um de nós, negros, a dizermos que somos capazes e temos que ser respeitados”, disse Rodrigues ao chegar a Vila Belmiro.
O presidente da confederação brasileira ainda descreveu que Pelé “treinava mais do que todos, procurava se aperfeiçoar mais do que todos” e por isso nunca será substituído: “É o atleta de todos os séculos”, exaltou Rodrigues.
O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), também esteve presente a homenagem e garantiu que vai encaminhar às pedirá às federações de todo o mundo que ao menos um estádio de cada país receba o nome de Pelé:
“O mais importante para homenageá-lo tem que ser num estádio, onde se marcam os gols, e que as crianças, quando alguém marcar gol no estádio Pelé, em qualquer país do mundo, se perguntem: ‘quem era?’. É emocionante.”
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A viúva de Pelé, os filhos e netos também estiveram presentes à cerimônia que se iniciou na manhã desta segunda-feira e segue até as dez horas de amanhã no estádio em que Pelé jogou durante grande parte de sua vida.
De acordo com o jornal francês Le Parisien, o Paris Saint-Germain (PSG), time em que Neymar joga atualmente, não liberou o atleta para se despedir de Pelé na Vila Belmiro. O pai do jogador também esteve presente na cerimônia.
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