Na última segunda-feira (27), o Ministério Público Federal (MPF) enviou um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) indicando que o policial militar reformado, Ronnie Lessa, seja levado a júri popular pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018.
Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, também ex-policial militar foram presos em 2019, e sentarão no banco dos réus pela morte dos dois, mas, até o momento, o julgamento não tem data marcada. Isso porque as defesas recorreram das decisões em todas as instâncias.
O pedido do MPF, assinado pela subprocuradora-geral da República, Cláudia Marques, avaliou que o habeas corpus solicitado ao STF pela defesa de Lessa pode gerar um agravo no processo. Em maio deste ano, a Sexta turma do Supremo já havia negado um recurso semelhante à defesa do réu. “Ronnie Lessa deve ir a julgamento, levando-se em conta circunstâncias do crime, cometido por motivo torpe, mediante emboscada e com meio que dificultou defesa da vítima”, afirma o documento da subprocuradora.
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Ronnie Lessa e Élcio Queiroz são acusados de assassinar a tiros a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, além da tentativa de assassinato da assessora de Marielle, Fernanda Chaves, que estava ao lado da vereadora no veículo, atingido por vários disparos.
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