Empresa alemã seleciona pesquisadores negros para bolsa e curso de Biotecnologia em SP

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Foto: Divulgação

A Eppendorf, empresa alemã de Life Science especializada em soluções para laboratórios, deu início à seleção para o seu programa de Bolsa de Estudos para o curso “Cultivo Celular em 3D”. Em parceria com a GCell, o curso ocorrerá entre os dias 25 a 27 de julho, em módulo on-line e presencial no Instituto SENAI de Inovação em Biotecnologia, em São Paulo.  A bolsa, que será de R$2.199,00, será dividida em aulas presenciais e remotas. As inscrições vão até o dia 17 de junho.

A seleção é destinada exclusivamente a pessoas autodeclaradas negras, residentes no estado de São Paulo e que comprovem renda mínima individual mensal de até R$ 2.500. Além disso, é necessário estar regularmente matriculado no último ano de graduação na área de Biologia, Farmácia, Biomedicina, Biotecnologia ou pós-graduação na área de Biociências, ou trabalhar com cultivo celular.

As despesas com alimentação e transporte e hospedagem, para os pesquisadores que moram fora da grande SP, durante o período presencial do programa ficarão a cargo da Eppendorf. 

No processo seletivo, o interessado deve enviar um e-mail para eppendorf@eppendorf.com.br, com as informações do nome completo, autodeclaração étnico-racial, endereço, comprovante de residência e de renda individual e telefone. O resultado será divulgado no dia 27 de junho.

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Os envios passarão por uma análise da comissão composta por membros do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Eppendorf e GCell. O curso tem três módulos voltados para biologia das células e aplicações em micro ambientes 3D. Quando presencial, o encontro será na Escola Senai Dr. Celso Charuri de Inovação em Biotecnologia, na cidade de São Paulo.

Para Adriana Machado, diretora de Marketing da Eppendorf na América Latina, é um grande passo para democratizar oportunidades a pessoas que possuem dificuldade de acessar cursos da área no Brasil. “Na ciência brasileira, há predominantemente pesquisadores brancos, e, oferecendo esse acesso aos estudantes e cientistas negros, estamos iniciando uma pequena promoção de uma diversidade étnica na ciência, a fim de tornar Brasil um país mais justo e inclusivo para todos”, afirma Adriana Machado.

Confira o regulamento completo aqui.

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