Nas últimas 24 horas o Brasil registrou 587 óbitos em decorrência da Covid-19, chegando à marca de 550.586 mortes pela doença desde o início da pandemia. De acordo com o boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a taxa de letalidade do novo coronavírus ainda é alta, 3%, mas o ritmo das mortes tem diminuído gradativamente. Segundo a Fiocruz, entre 450 e 500 mil mortes, foram exatos 26 dias, já entre os 500 e 550 mil óbitos, foram 37 dias.
Os dados são do levantamento do consórcio de empresas de comunicação formado pelo O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúnem informações repassadas pelas secretarias de saúde estaduais, diariamente, até às 20h.
Para a Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia do Rio de Janeiro, Tânia Vergara, somente a aceleração da vacinação pode resolver as mortes por Covid-19 e frear a tragédia dos últimos dois anos. “Devemos vacinar o mais rápido possível, até para evitar que apareçam novas variantes capazes de escapar das vacinas que temos. Precisamos de mais de 75% da população inteiramente vacinada para alcançarmos a imunidade de rebanho”, afirma em entrevista ao jornal Extra.
Processo de vacinação
26 entes federados atualizaram seus dados sobre a vacinação na última segunda-feira (26) e, ao todo, 96.332.312 foram vacinadas parcialmente, com a primeira dose de um dos imunizantes disponíveis, totalizando pouco mais de 45% da população. Por outro lado, 17,69% da população total do Brasil está imunizada totalmente – sendo duas doses ou dose única da vacina que não necessita de uma segunda dose -, somando 38.026.271 de pessoas.