Dois anos e quatro meses após Pedro Henrique de Oliveira Gonzaga, de 25 anos, ser estrangulado e morto por seguranças do supermercado Extra, na Zona Oeste do Rio, a Justiça ouvirá nesta quarta (30) a mãe e testemunhas de acusação e defesa.
Pedro Gonzaga morreu após ser imobilizado por quatro minutos por um segurança do supermercado na tarde do dia 14 de fevereiro de 2019. O jovem teria teria tido um surto. A mãe dele testemunhou o crime e avisou que ele era dependente químico. Os seguranças alegaram que ele havia tentado roubar a arma de um dos vigilantes, o que não ficou registrado nas imagens. A ação foi filmada e circulou em redes sociais.
Pessoas, inclusive a mãe de Pedro, imploravam para que o vigilante soltasse o rapaz, mas os pedidos não surtiram efeito.
O segurança Davi Ricardo Moreira Amâncio, 32 anos, foi indiciado por homicídio doloso — quando há intenção de matar. Além dele, o outro vigilante, Edmilson Felix Pereira, também responde por omissão de socorro. Eles respondem ao processo em liberdade.