Um estudo realizado pela rede social Twitter, concluiu que o algoritmo responsável por controlar o corte de fotos na plataforma tende a excluir negros e homens das imagens que circulam no canal. O levantamento foi realizado após críticas dos internautas que perceberam que as postagens com imagens de negros são frequentemente excluídas. A pesquisa foi publicada na última quarta-feira (19), através do blog da divisão de engenharia da rede. Três pesquisadores especializados em máquinas conduziram a pesquisa e apontaram uma diferença de 8% em favor das mulheres e de 4% em relação a pessoas brancas.
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Segundo eles, o possível motivo dos cortes estão em problemas com fundo de imagem e cor dos olhos. “O corte de imagem baseado em aprendizado de máquina é fundamentalmente falho porque remove a capacidade do usuário e restringe a expressão de sua identidade e seus valores, em vez de impor um olhar normativo sobre qual parte da imagem é considerada mais interessante”, escreveram.
Além dos cortes de negros e homens nas fotos, os pesquisadores também ponderaram que os cortes favoreciam os corpos das mulheres. Para combater o problema, o Twitter começou a mostrar fotos na íntegra, sem qualquer corte, em seus dispositivos móveis.
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