Até 18 de maio estão abertas as inscrições para a 5a Mostra do Filme Marginal: Cinema de Luta, Arte de Libertação. Realizado anualmente, o evento tem por objetivo valorizar e divulgar produções audiovisuais independentes brasileiras que coloquem em cena personagens e temáticas socialmente marginalizadas. As inscrições são gratuitas e contemplam trabalhos de curta, média e longa-metragem finalizados a partir de 2022.
A mostra não é competitiva e os filmes escolhidos serão exibidos de 12 e 21 de setembro de 2025, no Rio de Janeiro. A 5ª Mostra do Filme Marginal é uma realização da Corpo Fechado Produtora com apoio do Pró-Carioca Audiovisual 2024 – Edital de Apoio à Produção de Mostras e Festivais de Audiovisual, Lei Paulo Gustavo, Rio Filme.

As inscrições para a 5a Mostra do Filme Marginal devem ser feitas exclusivamente online, através do preenchimento de um formulário eletrônico, no site do festival. Valem filmes de qualquer tema, com prioridade para questões sociopolíticas, que estimulem a reflexão sobre injustiças e desigualdades e que inspirem a ação e a resistência. Todas as produções inscritas serão analisadas pela curadoria nomeada, que decidirá, soberanamente, as selecionadas. A lista dos contemplados será divulgada pela organização da mostra, na primeira na semana de agosto.
Link: https://forms.gle/UaWjSkNDeTQAEkUD6
Com o conceito “Cinema de Luta: Arte de Libertação”, a mostra engloba as mais diversas questões contemporâneas, como racismo, gênero, sexualidade, direitos das mulheres, meio ambiente, luta por moradia, direitos indígenas etc. “Estamos abertos à multiplicidade de vozes e experiências do cinema independente contemporâneo brasileiro”, explica Uilton Oliveira, idealizador do evento. A Mostra do Filme Marginal foi criada em 2017. No seu primeiro ano contou com 36 filmes inscritos e, na última edição, em 2024, as inscrições chegaram a 404. Aconteceu no mês de setembro no Rio de Janeiro.
SOBRE A MOSTRA
Desde que foi criada em 2017, a Mostra do Filme Marginal é uma iniciativa de difusão, reflexão, estímulo, autoformação e organização do público para um cinema popular, autoral e crítico. Por meio de parcerias com movimentos sociais e instituições culturais, tornou-se um importante espaço de divulgação de produções que trazem personagens e temáticas sociais, políticas e culturais diversificadas e marginalizadas pelo sistema sociopolítico vigente, com uma leitura crítica fora dos meios comerciais.
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